Pesquisa realizada pelo nosso parceiro de JUPTER aponta que cerca de 90% dos investidores estão ativos para investir em novas startups brasileiras
O ano de 2020 vai marcar a humanidade pela enorme mudança de hábitos dentro e fora das organizações. O "novo normal" já força as empresas e os investidores a buscarem novas oportunidades e a mudarem sua forma de negociar e investir para construirem juntos um "novo futuro". E para entender sobre o comportamento dos investidores de startups neste ano, a Comunidade Anjos e VCs de JUPTER realizou uma pesquisa inédita contendo o Mapa e as Rotas de Investidores de Startups no Brasil.
A pesquisa, que foi realizada entre os meses de janeiro e dezembro de 2020, teve o objetivo de mapear os players da Comunidade de Investidores Anjos & VCs, para identificar onde investem e de que forma as startups captam recursos, incluindo os investimentos mínimos, médios e máximos, organizados por rodadas de preferência e divididos em grupos de aceleração, grupos de Anjos, Pré-Seed, Seed, Series A, Series B, Private Equity, Family Offices e Corporate Venture Capital.
"Nos últimos anos, o número de investidores cresceu, antes eram cinco mil e hoje temos mais de oito mil pessoas. Proporcionalmente ao tamanho do nosso PIB e da nossa população, eles ainda são raros no Brasil. Todos os dias melhoramos este relatório, todos os dias existem dados novos. É muito bom ver que o Brasil tem um ecossistema super dinâmico de investidores e a gente foi capaz de agir muito rápido na crise deste ano”, afirma Bruno Dequech Ceschin, líder da pesquisa e cofundador da JUPTER, plataforma para encontrar, financiar e lançar as startups que estão construindo o futuro.
Realizado com 128 players, através de um questionário com perguntas de múltiplas respostas, o Mapa de Investidores 2020 revelou que 88,3% dos investidores estão ativos para aplicar capital em novas startups, 70,3% já estão investindo e gerando portfólio, 28,9% estão em processo de estruturação de novos fundos e 13,3% estão ativos para novos investimentos, contra 16,4% que estão desinvestindo e 1,6% inativos para novos investimentos. São 37 novos fundos de investimentos sendo estruturados hoje no país, fato que deverá transformar o ambiente competitivo brasileiro. Outro dado relevante no relatório é sobre o estágio de preferência que estes investidores optam na hora de aplicar recursos para as startups. Segundo o levantamento, 39,8% responderam que iniciam na rodada Seed - que gera fundos para apoiar o desenvolvimento e a validação de produto e mercado da empresa, 15,6% em Pré-Seed, 14,8% em Series A, 12,5% em rodadas anjo e 11,7% em aceleração. A pesquisa também revelou que, atualmente, a fonte de recursos dos investimentos nas startups são de 71,7% dos proprietários, 47,5% de Family Offices e 30% de corporações, demonstrando o protagonismo do setor privado brasileiro e o grande apetite a risco das pessoas, famílias e empresas brasileiras.
"Uma das tendências de investimentos para os próximos meses é que os investidores especialistas ganhem mais espaço, amadurecendo o mercado, com financiamento de startups de segmentos específicos, como fintechs, agtechs, educação, construção civil e mercado imobiliário, healthtech, entre outros. O Brasil tem pelo menos R$ 5 bilhões declarados pelos nossos investidores que estão compromentidos e em busca de oportunidades para serem investidos em novas startups”, explica Ceschin, líder da pesquisa, que também ressalta o amadurecimento da experiência dos investidores generalistas, que investem em diversos tipos de segmentos de negócios, já tendo participado de milhares de rodadas de investimentos combinados."Bons investidores generalistas atuam como uma plataforma ampla que proveem recursos financeiros, mas também vantagens competitivas que todas as startups investidas precisam, permitindo que os especialistas agreguem algo mais específico nelas, numa relação de coinvestimento muito sinérgica que potencializa os resultados para todos".
Já sobre as Rotas de Investimentos de Startups em 2020, o relatório traçou os possíveis caminhos de financiamento para uma startup captar recursos, que pode iniciar em aceleradoras, grupos de investidores anjo, Seed, Pré-Seed, Series A, Series B, entre outros, conforme mapa destacado abaixo. "Não tem um caminho único e cada vez eu vejo menos startups seguir o mesmo caminho. Ela pode começar a vida dela de financiamento com uma aceleradora e ir para um grupo anjo ou Pré-Seed, por exemplo. Não tem um caminho linear, mas na realidade é o menos linear possível", complementa Ceschin.
Para consultar a pesquisa completa com o Mapa e a Rota de Investidores de startups no Brasil em 2020, clique no link
Mas por que este é o momento de investir em startups?
Com a taxa SELIC em um dos menores patamares, em 2% ao ano, este é o momento para que os investidores tomem risco. Antigamente, existia um desestimulante em investir em startups, que eram os próprios juros oferecidos em CDB, Tesouro Direto, entre outros, que ofertavam ganhos de dinheiro por conta da alta dos juros, é o que comenta Bruno Ceschin, da Comunidade de Investidores Anjos & VCs. “O Brasil já tem unicórnios, fusões e aquisições, tem IPOs frequentes nas Bolsas de Valores, tem empresas de tecnologia que foram criadas há muito pouco tempo e já valem muito no mercado - isso derruba o mito de que o investidor não terá saídas. A opcionalidade para o investidor sair com sucesso da sua jornada é cada vez maior”.
De acordo com o cofundador da JUPTER, os investidores ainda têm muitas dificuldades para iniciar e se aprofundar neste assunto, pois não há muitos materiais de estudos disponíveis, as redes de conhecimento são fechadas, além de ser uma atividade muito solitária, pois o investidor também não vai compartilhar casos com qualquer pessoa. Por conta destes fatores, a Comunidade de Investidores Anjos & VCs lançou um programa com experiências práticas de investimentos em startups, chamado Investor Trek. A jornada, que tem início em fevereiro de 2021, irá oferecer 100 horas de conteúdo, focado em quem deseja se tornar ou já é um investidor, abordando temas do universo de investimentos de capital de risco.
O Investor Trek tem vagas limitadas, a duração é de 12 meses e é direcionado para investidores anjos, conselheiros de administração, empresários, gestores de capital de risco, assessores de investimentos, mentores de startups, executivos (c-level), herdeiros, entre outros profissionais que administram dinheiro. Os participantes dessa jornada terão uma oportunidade única de aprender com os maiores especialistas do mercado de Venture Capital brasileiro, serem mentorados por eles, e dessa forma poderem compartilhar oportunidades reais de investimentos em startups - o que reforça o aprendizado contínuo para investidores. Para se inscrever ou consultar mais informações, acesse https://jupter.hubspotpagebuilder.com/investor-trek-anjos-vcsjupter.
Sobre a Comunidade de Investidores Anjos e VCs
Com mais de 400 membros, a Anjos & VCs (Venture Capitalists) é uma comunidade aberta de investidores Anjos, Venture Capitalists, Family Offices e Corporate Venture Capitalists. O objetivo da comunidade é reunir as melhores mentes que investem em empresas de tecnologia, no Brasil e no mundo, em uma rede aberta (porém apenas para membros convidados), com curadoria dos próprios membros para a inclusão de novos participantes que buscam investir capital financeiro nas companhias, sendo próprio e/ou de terceiros. Mais informações sobre a comunidade Anjos & VCs, acesse https://comunidade.jupter.co/.
Sobre a JUPTER
Fundada em 2016, JUPTER é uma plataforma que impulsiona a criação, a capacitação e a aceleração de startups, por meio de um ecossistema completo para empreendedores, investidores e corporações encontrarem, financiarem e lançarem a próxima geração de empresas de tecnologia, com acesso a todos os recursos e condições necessárias para se desenvolver no ciclo de vida de seu negócio.